sábado, 23 de janeiro de 2010

Exmo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal

Vimos por este meio apresentar o nosso descontentamento perante a falta de oportunidades que o Concelho apresenta aos jovens.
Não é necessário despender grandes investimentos, nem monetários nem temporais, para compreender que a capacidade do concelho para apresentar estabilidade aos jovens é inexistente. Também não é necessário ser muito inteligente para compreender porquê, mas mesmo assim nós ajudamos.
Vamos falar aqui da Comporta, que é do que temos melhor conhecimento de causa, embora acreditemos que se estende ao resto do Concelho.
Começamos por insistir no ponto que mais nos preocupa, a desertificação da aldeia em prol de um turismo sazonal. Convidamos o Senhor Presidente a visitar a Comporta num dia de semana (ou mesmo sem ser) fora da época de Verão, e depois venha-nos explicar porque é que não se vê ninguém.
Mas se não tiver disponibilidade para tal, nós explicamos.
EMPREGO? Onde está? O comércio local, onde a hotelaria se releva, sustenta-se principalmente no turismo. Os comerciantes mal têm recursos para poderem sobreviver ao enorme Inverno. Os empregos que eles podem oferecer é na altura do Verão, depois disso mal têm para manter o negócio. Que emprego é que a Comporta pode mais oferecer? Na Carrasqueira temos a pesca, mas também esta por vezes se torna complicada. Oportunidades para os jovens? Não há! Nem para os mais jovens, nem para os menos jovens, independentemente das habilitações literárias.
HABITAÇÃO? Nem pensar! Os terrenos são vergonhosamente vendidos à licitação mais alta. Para a Câmara é fantástico, porque ganha uns trocos. Para quem tem dinheiro, também! É um investimento para aqueles que depois os vão vender por um bom dinheiro. Para quem não tem? Também, pede-se um empréstimo, e depois recupera-se o dinheiro e ganha-se mais algum para comprar uma boa casa noutro sítio qualquer.
Quantas pessoas compraram terrenos e estão realmente a usufruir deles? A Câmara não vê isso? Não precisam de cá vir, basta fazerem uma breve pesquisa na internet para verem que as pessoas ou estão a vender os terrenos ou as casas.
E quem quer realmente cá ficar? Quem trabalha no Concelho, quem quer contribuir para o desenvolvimento? Não pode! Porque a Câmara não tem o menor interesse em ver realmente quem precisa de casa, quem quer realmente morar cá... Será assim tão difícil? Não haverá forma de entregar os terrenos de forma honesta a quem precisa deles? Grândola consegue fazê-lo no Carvalhal... E é aqui tão perto, e as pessoas têm outro tipo de oportunidades e ficam mesmo lá!
SAÚDE? Ir para a porta do consultório às 5 da manhã? Nem vale a pena continuar...
E poderíamos continuar com a lista, porque a continuar assim, qualquer dia não vai ter eleitores. O Concelho vai viver na sombra de um turismo elitista que só interessa em questão de euros... e não sabemos muito bem a quem...
Agora que dizem que vão sair terrenos, veja bem o que lhes vai fazer... Pense no povo e não no dinheiro...
Com muito mais assuntos, com os melhores cumprimentos,
Comporta Opina
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Santa Margarida do Sado: Atribuído contrato de prospecção e pesquisa mineira

Companhia mineira canadiana Colt Resources, ganha concessão da prospecção mineira de Santa Margarida do Sado, que abrange uma área de 360 kms/2, nos concelhos de Ferreira do Alentejo, Grândola e Alcácer do Sal.

Uma área com 360,4 quilómetros quadrados, nos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola e Ferreira do Alentejo, denominada Santa Margarida do Sado, vai ser alvo da prospecção e pesquisa de depósitos minerais por parte de uma empresa canadiana.

O Governo Português adjudicou à companhia mineira canadiana Colt Resources, com sede em Montreal, o contrato para exploração dos depósitos mineiros na concessão denominada de Santa Margarida do Sado, situada nos concelhos de Ferreira do Alentejo, Grândola e Alcácer do Sal, numa área de 360,4 km2 de terreno situado na perspectiva da extensão oeste da Faixa Piritosa Ibérica (FPI), onde a geologia é favorável à cobertura de sedimentos terciários da Bacia do Baixo Sado.

Além da concessão de Santa Margarida do Sado, para exploração de depósitos minerais de bário, chumbo, cobalto, cobre, estanho, ferro, manganês, níquel, ouro, prata e zinco à companhia foi concedida uma prorrogação de tempo relacionados com a sua concessão de ouro em Penedono, no distrito de Viseu.

A concessão de Santa Margarida do Sado está localizada no sul de Portugal, a 70 km a sudeste de Lisboa, e a cerca de 45 kms da costa atlântica sudeste, e situada perto do centro da concessão fica a cidade de Grândola.

A Faixa Piritosa Ibérica estende-se por mais de 250 km desde o sul de Espanha através de Portugal e é o anfitrião de inúmeros depósitos vulcanogénicos de sulfuretos maciços em ambos os países, incluindo vários depósitos gigantes com mais de 100 milhões de toneladas de recursos geológicos, como a Rio Tinto e Tharsis na Espanha, e Aljustrel e Neves-Corvo, em Portugal.

Segundo um comunicado emitido em Montreal, pela Colt Resources, o período de concessão “é para um prazo imediato de 4 anos com uma redução de área 50% no final do 2 º e 3 º anos”. De acordo com a companhia canadiana, “o investimento mínimo necessário para o primeiro ano é de 100.000 euros, e de 300.000 euros no segundo ano”. Em caso de prorrogação por mais dois anos, e em função dos resultados obtidos, o novo investimento “será no mínimo de 500.000 euros”.

Segundo a Colt, a companhia “começará imediatamente” a desenvolver um programa de compilação de dados e avaliação em preparação um programa de exploração activa para explorar o potencial para depósitos de sulfeto maciço que, historicamente, “deve conter uma combinação de cobre, chumbo, zinco, ouro e prata”.

Caso a prospecção e pesquisa demonstrar que existem depósitos minerais que justifiquem a sua exploração, o contrato entre o Governo Português e a Colt Resources, prevê que o prazo de exploração da concessão de Santa Margarida do Sado não será superior a 45 anos, prorrogável por 2 períodos que não ultrapassem 15 anos cada um.

O acordo entre as duas partes, define quais os encargos e pagamentos de descoberta comercial, a extracção de minério, a que a companhia canadiana fica sujeita, com a revisão a acontecer quando estiverem decorridos 5 anos e no fim de cada período de 5 anos.

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in http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?q=C/NEWSSHOW/35267

sábado, 16 de janeiro de 2010

Turismo em sessão informativa

A Turismo do Alentejo, ERT e o Turismo do Portugal, IP promovem dia 19 uma sessão informativa sobre o Pólo de Competitividade e Tecnologia TURISMO 2015, com o objectivo de divulgar as medidas de apoio ao investimento, nomeadamente, os novos avisos para apresentação de candidaturas, específicos para projectos do sector do turismo.

A sessão está marcada para as 10h30, no Hotel M’ar de Ar Aqueduto, e será focado o Pólo de Competitividade e Tecnologia TURISMO 2015 bem como o Sistema de Incentivos à Inovação - Inovação Produtiva e Empreendedorismo Qualificado. Os interessados devem confirmar a presença até dia 15 de Janeiro para roberto.grilo@turismodoalentejo-ert.pt.

A sessão conta com a presença de António Ceia da Silva, Presidente da ERT Alentejo, Maria José Catarino, Miguel Mendes e Luís Coito do Turismo de Portugal, IP.
O Pólo de Competitividade e Tecnologia Turismo 2015 prevê um novo modelo operacional de concretização da política de turismo alicerçado na inovação, na qualificação e na modernização das empresas turísticas e sustentado na cooperação e no funcionamento em rede.
O Pólo Turismo 2015 pretende demonstrar que a cooperação é um instrumento privilegiado para aumentar a competitividade; estimular uma atitude estrategicamente inovadora no seio das empresas e garantir a propagação de benefícios da rede de cooperação de todo o território.
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Ministro da Agricultura recebe Comissão de Defesa dos Agricultores e Arroz de Alcácer

O Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal é recebido pelo Ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, António Serrano, na tarde do próximo dia 3 de Fevereiro. Na audiência participarão também elementos da Comissão Representativa para a Defesa dos Agricultores e do Arroz de Alcácer, criada no âmbito da Assembleia Municipal.

A reunião foi solicitada por Pedro Paredes com o objectivo de expor ao governante os problemas enfrentados pelos orizicultores do concelho, bem como para obter por parte do ministro informação sobre as medidas que pretende levar a cabo para minimizar os prejuízos daqueles agricultores, reiterando a preocupação do município sobre esta questão, dada a grande importância social e económica que o sector possui em Alcácer do Sal.
Entre as queixas dos produtores de arroz está a prática de vendas com prejuízo por parte da Grande Distribuição, com valores abaixo dos custos de produção; a necessidade de tornar os custos de produção mais competitivos; as dificuldades de armazenamento do arroz para os pequenos produtores que, não tendo onde guardá-lo, se vêem obrigados a vender o arroz a qualquer preço, e a necessidade de manter o território de Alcácer do Sal enquanto zona desfavorecida para actividade agrícola pois, caso contrário, os apoios aos agricultores do concelho irão diminuir.
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Regeneração Urbana - Fórum Urbano de Alcácer do Sal aberto a todos

O Fórum Urbano de Alcácer do Sal reuniu pela primeira vez na quarta-feira. Esta primeira reunião contou com os parceiros do Programa de Reabilitação Urbana Ruas e serviu para apresentar as 17 operações que vão transformar a imagem da zona ribeirinha, da área envolvente ao castelo e dos acessos àquele monumento, bem como para recolher contributos para a elaboração dos cadernos de encargos dos projectos.

Esta semana estão já previstos mais encontros, desta vez entre o núcleo operacional do programa Ruas, composto por técnicos da câmara, e os moradores, proprietários e comerciantes da área de intervenção.

Recorde-se que o programa Ruas envolve um investimento de 8.5 milhões de euros, 2,3 dos quais já financiados pelo FEDER, numa iniciativa QREN com apoio no INALENTEJO.

Como salientou Pedro Paredes, presidente da autarquia, este é um projecto multidisciplinar e de uma grande abrangência, já que abarca desde infra-estruturas de saneamento, pavimentação e restauro do património, à dinamização da escola de actividades náuticas ou à comunicação, só para dar alguns exemplos.

Entre os objectivos do programa que vai requalificar o espaço público da cidade está a promoção da ligação entre Alcácer do Sal e o rio e a fruição do mesmo por parte de habitantes e turistas. Pretende-se também fomentar a consolidação do tecido urbano e a articulação com as zonas periféricas, ao mesmo tempo que se promove a dinamização económica e a melhoria da qualidade de vida dos moradores.
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in http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=143216&mostra=2&seccao=autarquias&titulo=Regeneracao-Urbana-Forum-Urbano-de-Alcacer-do-

A SAGA DO PARQUE PARTE II


O maiscomporta mais uma vez chama a quem de direito que olhe pelo parque infantil da Comporta.
Não nos podemos esquecer que a Senhora Presidente da junta de Freguesia da Comporta até é Educadora de infância,e temos toda a certeza que exige toda a segurança e qualidade dos materiais que utiliza com os seus alunos.
Apelamos também à Câmara Municipal de Alcacer do Sal, às entidades fiscalizadoras que façam uma visita a este parque infantil e verifiquem as condições do dito.

Aos leitores do maiscomporta insistam quanto eu , pois a Freguesia é de todos e não só de alguns!

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in http://maiscomporta.blogspot.com/2010/01/saga-do-parque-parte-ii.html

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Regeneração Urbana - Fórum Urbano de Alcácer do Sal reúne pela primeira vez

Os parceiros do programa “Regeneração Urbana de Alcácer do Sal... do Castelo ao Sado”, constituídos em fórum de discussão, reúnem amanhã, pela primeira vez após a assinatura do protocolo de financiamento. A reunião decorre no auditório da Biblioteca Municipal de Alcácer do Sal, pelas 20h30, e visa apresentar todos os contornos da candidatura e o seu plano de acção, bem como recolher contributos.

O programa de acção do Ruas vai mudar Alcácer do Sal e envolve um investimento global de 8,5 milhões de euros, dos quais aproximadamente 2,3 milhões são comparticipados pelo FEDER, numa iniciativa QREN com apoio no INALENTEJO. O objectivo é valorizar o papel de Alcácer do Sal como a Cidade Histórica do Litoral Alentejano.
Esta reunião, onde estará o núcleo operacional do projecto, constituído por técnicos da autarquia de diferentes áreas, e o presidente da câmara municipal, Pedro Paredes, que também preside ao fórum, dá o arranque aos trabalhos que levarão à execução do plano. Periodicamente, o núcleo reunirá com os parceiros – associações culturais e desportivas, associações empresariais e de desenvolvimento, universidades, institutos públicos, privados com intervenções previstas no território e serviços descentralizados da administração central – e prestará contas do andamento do processo. Paralelamente decorrerão reuniões técnicas, estando já agendadas entre a presente semana e a próxima encontros com comerciantes e proprietários da frente ribeirinha e da zona envolvente ao castelo.
Os projectos de execução das intervenções de regeneração urbana têm que ser apresentados até Dezembro de 2010 e executados até final de 2012. Entre os projectos financiados no âmbito da candidatura encontra-se a requalificação do espaço público na margem norte do Sado; a reformulação do Largo 25 de Abril, a requalificação do Largo dos Açougues; a requalificação da Torre do Relógio; a elaboração de um projecto de sinalética integrada; a implementação de sinalética na Frente Ribeirinha e no Centro Histórico e um plano de divulgação e comunicação.
De acordo com o Programa de Acção, para a zona ribeirinha, está ainda programada a criação de uma ecopista contínua de ligação nascente-poente; a reabilitação e dinamização da escola de remo municipal e a ampliação do ancoradouro já existente na margem sul. No centro histórico estão previstas intervenções no Largo Francisco Gentil, bem como a criação de uma solução integrada de recolha de resíduos sólidos urbanos. Na zona do Castelo, o programa prevê a requalificação do espaço público e a extensão das áreas verdes existentes; a conservação, consolidação e protecção dos vestígios arqueológicos a descoberto; e a elaboração de um estudo para a estabilização do morro e para a conservação da estrutura fortificada. Os acessos ao Castelo também não foram esquecidos estando programadas intervenções na Estrada de Santa Luzia, Rua da Matriz e Rua das Torres.
Todas estas intervenções deverão ser executadas até 2013, cabendo à câmara encontrar formas de financiamento para as levar a cabo.
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Gimnodesportivo reabre portas com novo piso, balneários renovados e Bolo-rei

Torneio inter-escolas, lanche saudável e um grande bolo-rei marcam a reabertura do Pavilhão Gimnodesportivo de Alcácer do Sal, que esteve encerrado para a colocação de um novo piso e para a renovação dos balneários.

O novo e moderno piso do Pavilhão Gimnodesportivo de Alcácer do Sal vai ser estreado esta quarta-feira (Dia de Reis), pelas 14h, pelos alunos da Escola EB 2,3 Pedro Nunes, da Escola Bernardim Ribeiro do Torrão e da Escola Secundária, que participam num torneio inter-escolas de futsal e voleibol, que marca a reabertura do pavilhão.
Além do desporto, a autarquia oferece também um lanche saudável com fruta e sandes e um grande bolo-rei que será distribuído por todos os presentes na reinauguração do pavilhão.
O programa de reabertura do espaço prossegue depois no sábado, às 10h, com um torneio de futsal entre equipas locais de Montevil, Carrasqueira, Casebres e Santa Catarina. Já de tarde, às 15h, há jogo da Associação Escolinhas Antero e depois, às 18h, é o Grupo Desportivo e Recreativo do Bairro do Laranjal que vai jogar no pavilhão. Há novamente um lanche saudável para atletas e público.
O programa é todo de acesso livre e gratuito, esperando-se a participação popular.
Ao todo, a obra de renovação do pavilhão custou cerca de 250 mil euros e vai permitir a realização de provas profissionais e competições oficiais em diferentes modalidades, uma vez que o novo piso está aprovado por todas as federações desportivas. O valor e a demora da obra deveu-se sobretudo aos problemas estruturais e à má qualidade das fundações do piso inicial, que fica agora solucionada com a colocação do pavimento sob uma caixa de absorção de vibrações e uma barreira contra humidades ascendentes, uma solução moderna e adaptada às necessidades da prática desportiva.
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