sábado, 5 de setembro de 2009

PS quer continuar com a "nova forma de governar" em Alcácer

O PS quer continuar com "a nova forma de governar" de Alcácer do Sal por mais quatro anos, depois de "30 anos da CDU terem o concelho fechado e não ter permitido o seu desenvolvimento". As palavras foram de Alexandre Rosa, secretário federativo socialista e candidato à Assembleia Municipal de Santiago do Cacém, durante a apresentação da recandidatura de Pedro Paredes a Alcácer, aproveitando também para dar "um exemplo dessa forma de governar", nomeadamente a requalificação da estrada de ligação a Santa Catarina, que "era responsabilidade do Governo, mas agora está feita". Este executivo "quer ser parte da solução e não do problema", conclui.

No entanto, Duarte Faria, presidente da Assembleia Municipal alcacerense e candidato ao mesmo órgão, prefere destacar "sete maravilhas" executadas no último mandato socialista, que considera serem "razões para votar" em Pedro Paredes novamente. São elas "a estratégia de desenvolvimento, o novo serviço de urgência básica, o lar e a estrada do Torrão, os centros escolares da Comporta e do Torrão, a redução do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), o protocolo de delegação de competências das autarquias e as relações com os municípios vizinhos". Pedro Paredes considera assim que o município "está mais capaz de passar para o patamar seguinte", defendendo que "já não quer só infra-estruturas, quer futuro".

Vítor Ramalho, presidente da Federação Distrital do PS, a quem Paredes chamou "o pai" da sua candidatura, concorda que "nunca se fez tanto" em Alcácer do Sal como durante a liderança do actual presidente, realçando que o seu partido "tem um projecto e não se guia pelo poder". O presidente da distrital refere ainda, a respeito da polémica na escolha do nome do candidato a Alcácer entre o actual edil e o seu antigo vice-presidente e líder da concelhia local, João Massano, que Paredes vai ter "a responsabilidade de manter o respeito e o partido unido". "Tinha que honrar Alcácer e a necessidade de vitória", afirma, garantindo que "nao vaciolou no cumprimento dos estatutos". "Massano estará sempre connosco", conclui.

Alexandre Rosa destaca ainda que Alcácer do Sal "não vive isolado, mas sim no contexto do litoral alentejano", congratulando-se com a mudança de liderança da Associação de Municípios do Litoral Alentejano, que "é hoje ouvida e respeitada". Além disso, lembra também a necessdade do distrito de vitória do PS nas próximas eleições legislativas, uma vez que, se vencer o PSD, os grandes investimentos previstos serão supensos. E na sua opinião, "suspender significa acabar com o TGV, que significa que não se moderniza a linha férrea para Sines, que significa parar o IP8 e que significa não continuar o reforço na área da Saúde e da Educação".
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