terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Batata-doce gigante é atracção em estabelecimento comercial

Não é propriamente da Comporta, mas também nada tem a ver com os fenómenos do Entroncamento. A batata-doce gigante foi criada numa herdade de Alcácer do Sal. Pesa mais de 4 quilos e serve agora de decoração num estabelecimento da cidade, de cujo balcão só sairá quando… murchar.

É daquelas curiosidades da mãe-natureza. Nos terrenos da herdade ‘Casas Novas’, em Alcácer do Sal, e de entre um cultivo de batata-doce, nasceu uma que cresceu desmesuradamente. A balança não engana e o ponteiro acusa exactamente 4.150 kg!

O gigante tubérculo foi cultivado por Francisco Custódio, que garante não ter utilizado qualquer tipo de adubo nesta sua sementeira feita há cerca de três meses, nas produtivas terras de Alcácer, sendo que a Comporta é o local de excelência para a batata-doce.

Natural de Alcácer do Sal, este agricultor, de 75 anos de idade, reside em Setúbal, mas nunca de despegou das “raízes” à terra, deslocando-se frequentemente à herdade alcacerense para as sementeiras.

Apesar da época festiva em que nos encontramos, este extraordinário exemplar da terra jamais está livre de ser consumido. A gigante batata-doce foi oferecida, sem embrulhos nem lacinhos, mas sim em mão própria, pelo seu agricultor à proprietária de um estabelecimento comercial, vulgo ‘café’, sito na rua Padre Nunes da Silva, n.º 113, Loja A, entre a Tetra e a Bela Vista.

“Fiquei espantada com o tamanho da batata-doce, mas mais espantados ficaram alguns dos meus clientes, quando a viram exposta aqui no balcão,” reconhece Sandra Ramalho, a proprietária do Café ‘Angola’.

Francisco Custódio, o agricultor, é cliente do referido estabelecimento, “e por graça ofereceu-me esta batata que, ele próprio, confessou-nos nunca ter visto nada igual,” relatou a comerciante a «O Setubalense».

O gigante exemplar, apesar de dar muito doce para encher os fritos de Natal, não conhecerá sequer uma faca. Essa é uma garantia deixada por Sandra Ramalho, que, aproveitando o curioso formato do tubérculo – faz lembrar um animal de quatro patas – fez-lhe uns olhos, um nariz e uma boca, e no seu ‘dorno’ colocou-lhe um boneco, tipo Pai-Natal.

Ao lado, para termo de comparação de tamanho, encontram-se duas batatas-doces perfeitamente normais, respectivamente com os pesos de 75 e 167 gramas. É como comparar um arranha-céus com um prédio de 5 andares…

“Olhe, isto tem sido um sucesso! As pessoas acham muita piada, e já prometi a mim mesmo nunca a cortar, apesar de dar um jeitão para os doces de Natal”, atira a proprietária do café ‘Angola’, que está agradecida ao agricultor Francisco Custódio. “Que Deus lhe dê muita saúde para continuar a tratar da sua horta”, rematou Sandra Ramalho.

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in http://www.osetubalense.pt/noticia.asp?idEdicao=423&id=14470&idSeccao=3257&Action=noticia

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